O que é a Ayahuasca

A ayahuasca é um medicamento à base de plantas que tem sido usada pelos povos indígenas da Amazônia para fins curativos e espirituais. O remédio é feito a partir da casca do cipó Ayahuasca e das folhas da planta Psychotria viridis, e é tradicionalmente preparado em forma de chá.
A ayahuasca é conhecida por suas propriedades poderosas e espirituais. Diz-se que fornece insight, clareza e cura nos níveis físico, emocional e espiritual. O remédio é frequentemente usado em cerimônias, e acredita-se que ajude as pessoas a se conectarem com seus eus superiores, o mundo espiritual e a Terra, mas já é facilmente encontrada para comprar online devido a sua legalidade no Brasil.
A ayahuasca é um remédio poderoso que tem o potencial de ajudar as pessoas a se curarem em muitos níveis. Se você é chamado para trabalhar com Ayahuasca, é importante fazer sua pesquisa e escolher um xamã ou facilitador de renome. Lembre-se de que este medicamento deve ser respeitado e deve ser tomado apenas em um ambiente seguro e de apoio.
Não é uma religião

Muitas pessoas associam o uso da ayahuasca com o Santo Daime. O Santo Daime é uma religião brasileira que combina elementos do catolicismo e do xamanismo africano. Os adeptos do Santo Daime acreditam na reencarnação e na comunicação com os espíritos, e usam em seus rituais da planta psicodélica chamada ayahuasca. A ayahuasca é uma poderosa droga alucinógena que tem sido usada por povos indígenas na Amazônia há séculos.
O Santo Daime foi fundado na década de 1930 por um homem chamado Raimundo Irineu Serra, que afirmava ter recebido visões da Virgem Maria sob a influência da ayahuasca. Hoje, Santoime tem um número crescente de seguidores no Brasil e no exterior, e seu uso da ayahuasca despertou um interesse renovado no poderoso potencial das drogas psicodélicas.
Ayahuasca e Depressão
A ayahuasca é uma planta medicinal poderosa para a cura. A planta contém DMT, uma substância que se mostrou eficaz no tratamento da depressão. Nos últimos anos, a ayahuasca tornou-se cada vez mais popular no Ocidente como forma de tratar problemas de saúde mental. Vários estudos clínicos mostraram que a ayahuasca pode ser um tratamento eficaz para a depressão, e a planta agora está sendo usada em clínicas em todo o mundo.
A ayahuasca geralmente é tomada na forma de chá, e a experiência pode durar várias horas. Durante esse período, as pessoas geralmente experimentam poderosas alucinações visuais e auditivas. A planta também induz um profundo senso de introspecção e introspecção. Muitas pessoas relatam sentir uma profunda conexão com a planta durante a experiência.
Há um crescente corpo de evidências que sugerem que a ayahuasca pode ser um tratamento eficaz para a depressão. Se você está lutando contra a depressão, pode valer a pena considerar a ayahuasca como uma opção de tratamento
A ayahuasca é um poderoso remédio de plantas psicodélicas da floresta amazônica no entanto, é importante notar que há pesquisas científicas limitadas sobre a ayahuasca, e pode ser uma substância muito poderosa. Portanto, é importante abordar a ayahuasca com cautela e ter certeza de um xamã, profissional ou curandeiro respeitável.
Os efeitos positivos da ayahuasca no cérebro
Em um experimento, os pesquisadores descobriram que uma substância encontrada no ecstasy e na ayahuasca pode estar ligada a tratamentos psiquiátricos.
Pela primeira vez, cientistas brasileiros descobriram que uma droga alucinógena tem potencial para produzir efeitos benéficos no cérebro, como propriedades anti depressivas e anti-inflamatórias o que tem tem feito o numero de pessoas procurando ayahuasca comprar aumentar. O estudo, publicado hoje na revista científica Scientific Reports, é pioneiro na descoberta de alterações causadas por esse tipo de substância na função molecular de regiões cerebrais associadas à neuroplasticidade, inflamação e neurodegeneração.
Até então, a identificação dos circuitos moleculares envolvidos na ação dos psicodélicos no cérebro era limitada por restrições legais a essas substâncias e pela falta de ferramentas bioquímicas adequadas.
Mini Cérebros

Segundo os pesquisadores, a nova descoberta ajuda a explicar estudos anteriores que encontraram resultados positivos em relação às drogas alucinógenas. Eles observaram como uma dose de 5-MeO-DMT um composto dimetiltriptamina encontrado em drogas como MDMA (ecstasy), LSD e o chá de ayahuasca, uma planta amazônica usada em rituais indígenas para induzir estados alterados de consciência agiu sobre células organóides conhecidos como”mini cérebros”, que são células neurais tridimensionais que imitam um cérebro em desenvolvimento.
Resultados positivos
Esses “mini cérebros” foram submetidos a uma análise proteômica, um mapa do complexo protéico, a fim de analisar as alterações e identificar o papel de cada uma das milhares de proteínas encontradas no cérebro.
O extrato de ayahuasca estimula a formação de novos neurônios

De acordo com um estudo espanhol, a dimetiltriptamina, também conhecida como DMT, pode ajudar no tratamento de doenças psiquiátricas e neurodegenerativas.
O chá de ayahuasca é conhecido por sua capacidade de induzir mudanças profundas na percepção, emoção e cognição. É utilizado para fins terapêuticos e também em rituais religiosos como o xamanismo e o Santo Daime. Isso porque ele é feito de uma combinação de plantas amazônicas como o cipó mariri (Banisteriopsis caapi ) e a chacrona (Psychotria viridis), ambos contendo o alucinógeno dimetiltriptamina, ou DMT. Além disso, os cientistas descobriram que o DMT pode estimular a produção de neurônios.
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Complutense de Madri, na Espanha, e publicado na revista científica Translational Psychiatry, publicada pela Nature Research, descobriu que o DMT promove não apenas a formação de novos neurônios, mas também a formação de outras células neurais como astrócitos e oligodendrócitos, que desempenham papéis importantes na função do sistema nervoso. Os astrócitos, por exemplo, são responsáveis pela sobrevivência e nutrição dos neurônios. Os oligodendrócitos, por outro lado, são responsáveis pela produção do banho de mielina, que atua como isolante de neuroproteção.
O estudo, que usou macacos, também descobriu que a estimulação neurológica observada após o tratamento com DMT está ligada a melhorias no aprendizado espacial e nas tarefas de memória. Segundo José Ángel Morales, investigador da Universidade Complutense, “a capacidade da dimetiltriptamina modular a plasticidade cerebral sugere que se trata de uma substância com potencial terapêutico significativo para o tratamento de doenças neurológicas, incluindo doenças neurodegenerativas”.